Jorge Castro
da arte poéticaa rima no alfobre onde se arruma a quadra mera estrofe ou um soneto se arrimada a ritmo doce em sumaúma da palavra silabada qual ornato não tem tempo nem lugar e cada uma criará outro alimento ao entreacto onde até o mar azul se faz de espuma onde até o céu de anil é de outro trato dando corpo e alento vário à ideia bruta num afago que afeiçoa a alma à outra.leia mais Jorge aqui
Júlio Amaral Melo
Edward, O Mala
Quando Márcia chegar:
eu quero um poema lavoura.
colocarei meus cabelos
à disposição da tesoura
do Edward, segurarei o coração a disparar.
o desespero vai dá 1 rolê com as andorinhas.
vou poder trocar figurinhas
com a médica, (sazão do arar
desse agrícola), menos bobo quão mais tolo.
ñ vou pedir autógrafo, mas vou tentar 1ma foto!
se um peixe rolar, ou um bolo:
vai ser porque bancarei num lugar legal
que escolherei ou ela quiser fugir dum barulho de moto.
(ñ direi nada), contemplarei-a, se olhos forem mingau.
...
Onde você estiver, Júlio, para sempre o meu beijo.leia mais Júlio aqui e aqui.