18.9.04

Co-autoria


Eu te amo, disse baixinho, pensando que ele dormia. Fingia, o danado. Esperou que eu adormecesse, virou-me de costas, baixou a alça da camisola e me escreveu, com a língua, o mais belo poema de amor que alguém já escreveu. O que dizia? Não sei. Como ele, pouco antes, eu também dormia.

Comentários:1

Blogger Silvia Chueire said...

Eita coisa linda!
Beijo,
Silvia ( emocionada )

1:00 PM  

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