Eduardo Alexandre
Canção Edipiana
A amar, aprendi na infância.
Na ausência do peito da minha mãe.
Aprendi, portanto, pela necessidade.
Pelos prazeres concedidos ao meu corpo,
Que satisfeito deixou-se evoluir em carícias.
Aprendi a amar pela boca.
E é através dela
Que manifesto o meu amor:
Digo quero, digo amo.
E, assim, satisfaço a paixão
Do ardente coração
Que se desfaz em chamas
De saudade de você !
leia mais Eduardo Alexandre aqui, aqui e aqui.
Comentários:3
Oi, Márcia: a saudade é um bichinho traiçoeiro que rói a gente por dentro... parece uma coceira da alma... beijão.
Segui as pistas de Eduardo Alexandre. Poeta e dos bons. E adorei o comentário do José de Castro. A saudade "parece uma coceira da alma"... ótimo! O alfabeto, percorri-o de "a" a "z", traz leitura que inspira. Beijos, carinho e... Feliz Páscoa!
Saudade "coceira da alma". Belíssima imagem!
Doce Páscoa, Márcia.
Abraço. T.
Postar um comentário
<< Home