Sílvia Chueire
um dia
um dia o corpo acende os olhos
e tudo aconteceu
não viu Ipanema aos domingos
e o samba na Lapa
um dia o corpo acorda
acendido por uns olhos
ou pelo mar
e acha graça em si mesmo
um dia o corpo ri desatado
na plenitude de o ser
porque o tempo é uma invenção
da qual ninguém escapa
mas tomamos a vida nas mãos
e a bebemos
leia mais Sílvia aqui.
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