31.10.05

Hélio Pellegrino


Poema da Amiga


Amiga, se eu pudesse ser livre
e não ter nada,
Nem mesmo o desejo de
não ter nada.
Nem mesmo a consciência
de ti, nem mesmo
O humilde silêncio das coisas
que passam!
Amiga,
Esta bruma da manhã
é irredutível como o meu desejo
de expressá-la.
Toda bruma e todas as coisas
são irredutíveis
A tudo que não seja a mais
impossível pobreza.


Comentários:1

Anonymous Anônimo said...

GOSTARIA QUE AS PESSOAS LESSEM MAIS POESIAS, SENTISSEM MAIS A POESIA E SUA GRANDEZA. NÃO ENTENDO POR QUE PARA COMENTAR SOBRE NOVELAS, FUTILIDADES DO DIA A DIA EXISTEM TANTOS COMENTÁRIOS. PARA A POESIA NÃO HÁ OLHAR, NADA A SE COMENTAR. ACREDITO QUE ESTEJAMOS NUMA ÉPOCA EM QUE SE FAZ NECESSÁRIO, E URGENTE, OLHARMOS UM POUCO PARA NÓS MESMOS, UM OLHAR DIFERENCIADO, NÃO VAIDOSO, MAS ENGRANDECEDOR, PARA COMPREENDERMOS QUE TAMBÉM SOMOS POESIA. POESIA PURA. POESIA DIVINA.

8:54 PM  

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