Diva Cunha
para as tardes frias
abuse
de vestidos cinzentos
como o vento
quando tormentas
levanta nos cabelos
ponha meias finas, perfumadas
subindo as veredas ensombradas das pernas
nos pulsos ponha, ponha
correntes pesadas
chocoalhantes
como sinos de catedrais
e na boca rasgue um rubro
fulgurante porto
por onde as velas brancas de doer
possam morder, morder, morder
Comentários:1
viva a minha conterrânea Diva, a diva das letras.
http://senhoritaelis.zip.net/
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