Assombração
Noite alta, ouvia ruídos de correntes e assobios, galopes de cavalo. Janelas e portas se abriam e ele entrava: o ausente. Deitava sobre mim e me amava. Calma e ardentemente. Às vezes, depois, conversava. Às vezes, a meu lado, simplesmente adormecia. Para partir, Romeu efêmero, ao canto da primeira e inexistente cotovia. Invariavelmente.
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